Ginecomastia



Nome técnico: Tratamento cirúrgico de ginecomastia.
Idade recomendada: Após a adolescência.

Região do corpo: Mamas.

Anestesia: Local ou peridural com sedação assistida.

Duração do procedimento: 01 a 0 2 horas.

Permanência hospitalar: Em media 06 horas.

Cicatriz: Discreta, na metade inferior da aréola.

Pré-operatório: Exames de laboratório e de imagem (ultrassom de mamas); arquivo fotográfico.

Pós-operatório: Colete modelador, utilizado durante 30 a 45 dias.

Tempo de recuperação: Retorno as atividades habituais em uma semana.

O termo ginecomastia, do grego “mama feminina”, define o aumento benigno da região mamária masculina.

Desta forma, a ginecomastia, ou desenvolvimento excessivo das mamas torna-se num problema estético para os homens.

Existem três tipos de ginecomastia: a verdadeira, a mista e a falsa.

A ginecomastia verdadeira é aquela provocada por uma hipertrofia benigna da glândula mamária. Apresenta-se como um aumento do volume das mamas, geralmente arredondado sob a aréola.

Quanto menor a presença de gordura, mais evidente se torna a delimitação da glândula mamária. Esta apresentação é mais comum nos adolescentes.

A ginecomastia falsa, ou pseudoginecomastia é provocada pelo excesso de tecido gorduroso localizado nesta topografia, e não de glândula mamária.

Com o aumento do volume de gordura nas mamas, a glândula se torna menos evidente, ficando a mama aumentada difusamente. Este tipo de apresentação clínica é mais comum em pacientes adultos e em idosos.

A ginecomastia mista, por sua vez, resulta de uma associação dos dois tipos.

O crescimento excessivo da glândula mamaria masculina decorre de um rompimento do equilíbrio hormonal do individuo. Esse desequilíbrio costuma ocorrer a partir da puberdade, já que ate a adolescência o desenvolvimento das mamas é igual para meninos e meninas.

Mas a ginecomastia pode ter outras causas, além das hormonais e glandulares.

Pode ser decorrente do consumo excessivo de álcool, drogas e certos tipos de medicamentos, como os corticóides. É também um problema comum nos idosos, devido à diminuição da produção de hormônios masculinos.

Analisadas as causas primarias da doença, o medico avalia a necessidade ou não de cirurgia.

Há varias técnicas cirurgias para o tratamento da ginecomastia.

Quando se trata da psedoginecomastia ou falsa ginecomastia, basta uma lipoaspiração.

No caso da verdadeira, o excesso de tecido glandular é retirado por uma incisão na aréola.

Na ginecomastia mista, usa-se a lipoaspiração para se retirar a gordura e a incisão para se retirar o tecido glandular hipertrofiado.